quarta-feira, dezembro 19, 2007
segunda-feira, dezembro 10, 2007
ONU: Fome mata uma criança a cada cinco segundos
Hããã… Direitos Humanos? A “cimeira” já acabou, esse assunto já foi tratado e está arrumado…
Neste momento o assunto em discussão é outro.
segunda-feira, outubro 29, 2007
Exposição sobre terrenos públicos no Zambujal
Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede
Carlos Alberto Rebola Pereira, B.I. N.º xxxxxxx emitido em 16/11/1999 pelo Arquivo de Identificação de Coimbra, contribuinte fiscal Nº xxxxxxx da Repartição de Finanças 0710 de Cantanhede, morador na Rua Vale de Zambujal, N.º 108, Zambujal, 3060-115 Cadima.
Na qualidade de munícipe vem requerer a V. Exa. ao abrigo da legislação aplicável, que a Câmara Municipal proceda à delimitação, por meio de marcos, dos terrenos que no Zambujal não são propriedade privada, designadamente o terreno identificado com o artigo matricial N.º 18192, cuja gestão e administração são da responsabilidade das autarquias.
Zambujal, 12 de Dezembro de 2005
Pede deferimento
Junta: - Exposição
Exposição
Zambujal, 12 de Dezembro de 2005
Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede
Com conhecimento ao Sr. Presidente e membros da Assembleia Municipal e ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Cadima
Assunto: Património
Carlos Alberto Rebola Pereira, morador no lugar do Zambujal.
Na sequência da carta que lhe enviei aquando da campanha eleitoral e de outras iniciativas que há mais de uma década vêm sido tomadas junto da Câmara Municipal sempre com o objectivo claro de que a Câmara Municipal tome as decisões necessárias à resolução definitiva da seguinte situação:
A) Assiste-se há mais de uma década a uma sistemática ocupação e delapidação de património que é todos.
B) Esse património é constituído essencialmente por terrenos.
(No Lugar do Zambujal não existe assembleia de compartes de baldios)
Esta situação parece pôr em causa:
- A preservação do ambiente, parte do referido património situa-se em plena REN.
- A qualidade de vida dos munícipes, retirando-lhe espaços comuns, onde a liberdade de circulação e fruição de espaços naturais privando-os do seu gozo.
- O relevo, flora e fauna em zonas que estão classificadas para a sua preservação, (orquídeas, aromáticas e outras plantas autóctones, aves, mamíferos e répteis).
- Formações geológicas de calcários margosos referenciadas em cuja superfície são encontrados fósseis, dos quais o nosso Museu da Pedra se orgulha de mostrar exemplares por exemplo amonites.
- Nascentes e lagoas que em tempos abasteceram as populações do Zambujal e lugares vizinhos, deram e, ainda dão de beber, a animais domésticos e selvagens.
- Condutas de água que abastecem o Zambujal e Fornos cujas estruturas estão a ser deterioradas.
- As linhas de água e níveis freáticos com a deposição de inertes, entulhos, lixo etc.
- Os factos supra relatados podem pôr em causa o Poder Local e a Autoridade Autárquica.
Note-se, que o Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal de Cantanhede com os seus serviços funcionais Ordenamento do Território e Informação Geográfica possuem com certeza as informações das alterações operadas no território do Concelho.
Em anexo faculta-se três fotografias aéreas do Concelho de há cerca de dez anos, onde se pode ver as áreas do Monte Grande, Rodelos, São Gião e Lagoa do Ladrão. Para que se tenha uma visão da modificação do relevo e da erosão das zonas identificadas nas fotografias, compare-se com as actuais.
A Câmara Municipal conhece estes factos, mercê das visitas feitas aos locais, lamentavelmente sem consequências jurídicas e práticas.
Compare-se a foto 3 com a foto 4:
Na primeira mostra-se o Monte Grande na seguinte a Quinta de São Mateus, onde foi projectado e construído o novo quartel dos Bombeiros Voluntários.
A Câmara Municipal permitiria que se fizesse na Quinta de São Mateus o que se fez no Zambujal?
Por fim, deixa-se à consideração de V. Exa. Algumas frases que se Vão ouvindo mas que acabam por cansar!
“A Câmara deixa apanhar tudo e não se importa”;
“Eles apanham o que querem e ninguém quer saber”;
“Não se preocupe que está tudo a ser resolvido”;
“Sabe o problema é deixar-se arrastar as coisas tanto tempo”;
“A Câmara não tem meios”;
“Não é assim tão simples”;
“Vou por fulano de tal ao corrente”;
“Provavelmente só em tribunal se resolve”;
“Tiveram trinta anos para reclamar e não o fizeram”;
“Agora é tarde demais”;
“……………………………………………………”
“A Culpa morrerá solteira” ?
Carlos Alberto Rebola Pereira
Anexos: - quatro fotografias
Anexo 1
Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede
Carlos Alberto Rebola Pereira, B.I. N.º xxxxxxx emitido em 16/11/1999 pelo Arquivo de Identificação de Coimbra, contribuinte fiscal Nº xxxxxxx da Repartição de Finanças 0710 de Cantanhede, morador na Rua Vale de Zambujal, N.º 108, Zambujal, 3060-115 Cadima.
Na qualidade de munícipe vem requerer a V. Exa. ao abrigo da legislação aplicável, que a Câmara Municipal proceda à delimitação, por meio de marcos, dos terrenos que no Zambujal não são propriedade privada, designadamente o terreno identificado com o artigo matricial N.º 18192, cuja gestão e administração são da responsabilidade das autarquias.
Zambujal, 12 de Dezembro de 2005
Pede deferimento
Junta: - Exposição
Exposição
Zambujal, 12 de Dezembro de 2005
Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede
Com conhecimento ao Sr. Presidente e membros da Assembleia Municipal e ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Cadima
Assunto: Património
Carlos Alberto Rebola Pereira, morador no lugar do Zambujal.
Na sequência da carta que lhe enviei aquando da campanha eleitoral e de outras iniciativas que há mais de uma década vêm sido tomadas junto da Câmara Municipal sempre com o objectivo claro de que a Câmara Municipal tome as decisões necessárias à resolução definitiva da seguinte situação:
A) Assiste-se há mais de uma década a uma sistemática ocupação e delapidação de património que é todos.
B) Esse património é constituído essencialmente por terrenos.
(No Lugar do Zambujal não existe assembleia de compartes de baldios)
Esta situação parece pôr em causa:
- A preservação do ambiente, parte do referido património situa-se em plena REN.
- A qualidade de vida dos munícipes, retirando-lhe espaços comuns, onde a liberdade de circulação e fruição de espaços naturais privando-os do seu gozo.
- O relevo, flora e fauna em zonas que estão classificadas para a sua preservação, (orquídeas, aromáticas e outras plantas autóctones, aves, mamíferos e répteis).
- Formações geológicas de calcários margosos referenciadas em cuja superfície são encontrados fósseis, dos quais o nosso Museu da Pedra se orgulha de mostrar exemplares por exemplo amonites.
- Nascentes e lagoas que em tempos abasteceram as populações do Zambujal e lugares vizinhos, deram e, ainda dão de beber, a animais domésticos e selvagens.
- Condutas de água que abastecem o Zambujal e Fornos cujas estruturas estão a ser deterioradas.
- As linhas de água e níveis freáticos com a deposição de inertes, entulhos, lixo etc.
- Os factos supra relatados podem pôr em causa o Poder Local e a Autoridade Autárquica.
Note-se, que o Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal de Cantanhede com os seus serviços funcionais Ordenamento do Território e Informação Geográfica possuem com certeza as informações das alterações operadas no território do Concelho.
Em anexo faculta-se três fotografias aéreas do Concelho de há cerca de dez anos, onde se pode ver as áreas do Monte Grande, Rodelos, São Gião e Lagoa do Ladrão. Para que se tenha uma visão da modificação do relevo e da erosão das zonas identificadas nas fotografias, compare-se com as actuais.
A Câmara Municipal conhece estes factos, mercê das visitas feitas aos locais, lamentavelmente sem consequências jurídicas e práticas.
Compare-se a foto 3 com a foto 4:
Na primeira mostra-se o Monte Grande na seguinte a Quinta de São Mateus, onde foi projectado e construído o novo quartel dos Bombeiros Voluntários.
A Câmara Municipal permitiria que se fizesse na Quinta de São Mateus o que se fez no Zambujal?
Por fim, deixa-se à consideração de V. Exa. Algumas frases que se Vão ouvindo mas que acabam por cansar!
“A Câmara deixa apanhar tudo e não se importa”;
“Eles apanham o que querem e ninguém quer saber”;
“Não se preocupe que está tudo a ser resolvido”;
“Sabe o problema é deixar-se arrastar as coisas tanto tempo”;
“A Câmara não tem meios”;
“Não é assim tão simples”;
“Vou por fulano de tal ao corrente”;
“Provavelmente só em tribunal se resolve”;
“Tiveram trinta anos para reclamar e não o fizeram”;
“Agora é tarde demais”;
“……………………………………………………”
“A Culpa morrerá solteira” ?
Carlos Alberto Rebola Pereira
Anexos: - quatro fotografias
Anexo 1
Foto 1 – Nesta foto, com cerca de dez anos, é mostrada e assinalada a chamada “Estrada Real” numa extensão de cerca de 1500 metros entre o Monte Grande e a Lagoa do Ladrão. A faixa de terreno assinalada em alguns pontos chegava a ter mais de 40 metros de largura. O rectângulo, que é mostrado na foto seguinte, amplia a zona da nascente dos Rodelos.
Anexo 2
Foto 2 – Nesta foto, que é ampliação zona limitada a negro na Foto 1, vêem-se os vários caminhos públicos e formações geológicas de calcários margosos e também se pode avaliar a sua largura. Actualmente encontra-se toda a área modificada.
Anexo 3
Foto 3 – Nesta foto está assinalado o terreno, propriedade da Câmara Municipal, identificado com o artigo matricial N.º 18192, também estão assinalados terrenos que foram intervencionados recentemente, com a deposição de inertes e restos de alcatrão, retirados das valas para o saneamento e drenagem de águas residuais do Zambujal, foi com conhecimento da Câmara Municipal?
Anexo 4
Foto 4 – Nesta foto da zona do estádio dos Marialvas, Tribunal, Biblioteca e Quinta de São Mateus na cidade, foi aposto o contorno dum dos terrenos propriedade da Câmara Municipal no Monte Grande Zambujal, para que possamos fazer uma comparação em termos de área, as fotos estão a uma escala parecida, senão igual.
Aliás na zona do Monte Grande existe superfície bastante para construir vários quartéis de bombeiros em terreno público.
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Cartas aos autarcas
Carta aos candidatos autárquicos em 2005
Carta enviada aos candidatos à presidência da CMC e Junta de Freguesia de Cadima durante a campanha eleitoral. Esta é um exemplo, pois todas as outras eram do mesmo teor.
Zambujal, 3 de Outubro de 2005
Senhor Candidato à Presidência da Junta de Freguesia de Cadima Exmo. Senhor José Alberto
Sou Carlos Alberto Rebola Pereira, eleitor, morador no lugar de Zambujal e venho por este meio solicitar ao Senhor Candidato a Presidente da nossa Junta de Freguesia, me informe ou torne público, o que considero mais consentâneo com o período eleitoral, qual a posição que a Junta de Freguesia a ser dirigida por Vossa Exa. assumirá em relação ao património público que existe no Zambujal e sobre o qual não referenciamos quaisquer sinais claros de acções de reivindicação por parte da Junta de Freguesia, pelo contrário, verificou-se por estes dias particulares a reclamarem como seu património público, como por exemplo no Penedo do Pires, no São Francisco, no cruzamento rua do Outeiro Rodeios, etc. Estou a falar concretamente dos terrenos públicos rústicos e incultos, numa extensão que acompanha a chamada Estrada Real que vai do Monte Grande à Lagoa do Ladrão (logadrão), passando pelos Rodelos, mas existem outros terrenos que merecem a mesma atenção. Estou motivado para esta questão porque ainda recentemente no Zambujal, para que a população readquirisse terrenos que sempre foram públicos teve que se recorrer aos tribunais, com enormes custos sociais e de toda a ordem, situação que se evitará, se a Junta de Freguesia com o devido apoio da Câmara Municipal, atempadamente, não deixar que se delapide por qualquer modo o seu património, que em última análise é de todos e não só de alguns. A correcta afectação deste património, pode contribuir para a melhoria do meio ambiente e em consequência da qualidade de vida de todos.
Ao exercer os meus direitos de cidadania quero fazê-lo com a convicção e consciência que cumpro os deveres desta mesma cidadania.
Com votos de boa campanha para o esclarecimento e consciencialização dos moradores na
nossa Freguesia, o meu abraço
Carlos Alberto Rebola Pereira
P.S. - Esta minha solicitação foi enviada a todos os candidatos à Presidência da Junta de Freguesia e Câmara Municipal.
Zambujal, 3 de Outubro de 2005
Senhor Candidato à Presidência da Junta de Freguesia de Cadima Exmo. Senhor José Alberto
Sou Carlos Alberto Rebola Pereira, eleitor, morador no lugar de Zambujal e venho por este meio solicitar ao Senhor Candidato a Presidente da nossa Junta de Freguesia, me informe ou torne público, o que considero mais consentâneo com o período eleitoral, qual a posição que a Junta de Freguesia a ser dirigida por Vossa Exa. assumirá em relação ao património público que existe no Zambujal e sobre o qual não referenciamos quaisquer sinais claros de acções de reivindicação por parte da Junta de Freguesia, pelo contrário, verificou-se por estes dias particulares a reclamarem como seu património público, como por exemplo no Penedo do Pires, no São Francisco, no cruzamento rua do Outeiro Rodeios, etc. Estou a falar concretamente dos terrenos públicos rústicos e incultos, numa extensão que acompanha a chamada Estrada Real que vai do Monte Grande à Lagoa do Ladrão (logadrão), passando pelos Rodelos, mas existem outros terrenos que merecem a mesma atenção. Estou motivado para esta questão porque ainda recentemente no Zambujal, para que a população readquirisse terrenos que sempre foram públicos teve que se recorrer aos tribunais, com enormes custos sociais e de toda a ordem, situação que se evitará, se a Junta de Freguesia com o devido apoio da Câmara Municipal, atempadamente, não deixar que se delapide por qualquer modo o seu património, que em última análise é de todos e não só de alguns. A correcta afectação deste património, pode contribuir para a melhoria do meio ambiente e em consequência da qualidade de vida de todos.
Ao exercer os meus direitos de cidadania quero fazê-lo com a convicção e consciência que cumpro os deveres desta mesma cidadania.
Com votos de boa campanha para o esclarecimento e consciencialização dos moradores na
nossa Freguesia, o meu abraço
Carlos Alberto Rebola Pereira
P.S. - Esta minha solicitação foi enviada a todos os candidatos à Presidência da Junta de Freguesia e Câmara Municipal.
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Cartas aos autarcas
domingo, outubro 21, 2007
Opinião "Cidadania e ambiente"
Olá Dr. Vasco li hoje, o seu artigo de opinião na "Boa Nova" e partilho, concordando, com o que escreveu. Os meus parabéns pelo artigo.Dr. Vasco quanto ao exercício da cidadania quero dizer-lhe o que penso à guisa de desabafo.- Ressalvando as devidas excepções, os políticos com responsabilidades, legitimidades decisórias, em tempo de eleições dizem "eu faço..." , "eu comprometo-me a fazer...", "Eu ...", convencem o eleitorado e por isso são eleitos.- Depois de eleitos dizem "as responsabilidades são de todos ..." fazendo tudo por nos esquecermos que elegemos cidadãos que assumiram muito maiores responsabilidades, que as dos comuns cidadãos o grosso dos eleitores. Isto faz-me lembrar a (história do passarinho e da águia perante o incêndio na floresta) em que o passarinho levava água no bico em correria louca para apagar o incêndio e a águia perguntou-lhe o que ele andava a fazer, sabendo-se que as águias não falam com os passarinhos, comem-nos.- Quando alguém exerce o direito de cidadania e deveres constitucionais, na defesa do ambiente e património que é de todos, também dos políticos estes não raramente fazem tudo para o desmobilizar, muitas vezes argumentando com questões financeiras "o omnipotente DEUS DINHEIRO dos nossos dias".- Quando o exercício de cidadania é exercido em defesa da comunidade e não é atendido por quem pode resolver a questões que se querem resolvidas para o bem da comunidade, cria no cidadão responsável muitas vezes revolta, que o tempo transforma em tristeza e depois em alheamento e desprezo pelos seus deveres e direitos, pelos menos resistentes, ou mais vulneráveis ao desgaste psicológico que intencionalmente ou não, lhe é infligido. Aí os que dizem que "todos são responsáveis" menos eles, ao que parece, sentem-se vitoriosos com a demissão dos que reivindicam a solução dos problemas ambientais, com essa demissão acabaram-se as chatices (a avestruz de cabeça na areia). Deste património que é de todos, o Ambiente, que continua a ser tão mal tratado com as consequências que referiu no seu artigo.- A Agenda 21 é clara quando refere que são os pequenos ataques ambientais não resolvidos localmente que ao se acumularem geram os grandes problemas que hoje afligem o ambiente. Os imensos areias dos desertos são constituídos pela soma de pequeníssimos grãos de areia. A mesma agenda 21 recomenda que devemos pensar globalmente, planear regionalmente e agir localmente.Dr. Vasco o meu desabafo resulta da grande tristeza pelo facto de estar a ser testemunha de graves atentados ao ambiente que poderiam ser resolvidos facilmente.Tenho esperança numa geração de políticos autarcas jovens que têm como prioridade a defesa do ambiente. Entre nós algo tem sido feito, apesar de insuficiente.Não sou budista, mas o Dalai Lama, fez-me reflectir. quando disse ontem perante uma assistência de portugueses "compreendo que o governo não possa fazer muito pelos direitos humanos" riu-se e rematou "mas vocês cidadãos podem"
Equivocos sobre psicologia e religiões de Vasco Otero
A minha opinião sobre o teu artigo " Equívocos sobre Psicologia e Religiões" em http://dosonhoaoprojecto.blogspot.com/
Na minha opinião, a grande questão que se coloca é a super especialização (saber quase tudo sobre quase nada) que a sociedade de hoje exige. O homem aspira a completar-se, mas é obrigado a não misturar, é-lhe quase que exigido uma abordagem analítica de acerca de tudo. Isto é, temos que analisar as coisas isoladamente, e optar. Penso que na questão religiosa, não se foge à regra.
Criam-se muros em vez de pontes. Talvez, se ao contrário fosse exigida uma análise sistémica, o "paradigma perdido" explanado por Edgar Morin, fosse encontrado.
Senão vejamos. Porque havemos de ter uma só religião ou ideologia quase sempre geradoras de intolerâncias e fanatismos (dogmas e verdades absolutas) quando a integração de todos os saberes adquiridos pela humanidade até hoje são (penso) o caminhar para o que se atribui a "deus" dogmaticamente e que desconhecemos e possivelmente nunca será conhecido. Provavelmente para além do além haverá sempre um além.
O problema é que se à procura de muros em vez de se procurarem pontes. Procura-se o que nos separa em vez daquilo que nos une. Este comportamento cria fracturas em vez de uniões. Isto verifica-se especialmente nas questões religiosas e ideológicas.
Porque motivo se há-de ter uma só religião quando podemos partilhar de todas elas o que cada uma tem de bom para todos?
Será que não existem pontes entre o marxismo, o cristianismo, entropia, a criação, a psicologia, o espiritismo, … ad infinitum? Porque continuamos à procura dos muros?
Parece que a unificação é impossível, mas a teoria do campo parece contrariar isto quando refere que tudo está ligado em rede. Veja-se as implicações a nível global, que tem um peno distúrbio na economia dos EUA. Esse distúrbio não implica alterações de comportamento de quase todos? Até ao extremo de haverem suicídios e crimes relacionados com esse pequeno distúrbio económico, os juros aumentam e há sempre alguém que desespera por não poder cumprir os seus compromissos assumidos com credores.
A teoria do caos (um leve bater de asas duma borboleta na China provoca um furacão na América do Norte) também nos conduz á percepção de que tudo está interligado.
Poeticamente o grande Fernando Pessoa dizia, que sempre que se deixava cair um grão de areia, todo o universo estremecia, não será isto verdade á luz da teoria da gravitação?
Penso que o encontro do homem com ele próprio só acontecerá quando ele tomar consciência que é parte integrante do sistema universal e não é possível existir desintegrado desse sistema que possivelmente é o infinito absoluto a que Descartes chamava a perfeição porque por mais que se lhe retire ou acrescente ele continua imutável por ser infinito. Pode ser que este sistema infinito a que chamamos universo seja o deus que nunca o homem poderá conhecer, por ser parte integrante e actuante nele (teoria dos fractais).
Em 1879 a psicologia só se emancipou da filosofia e esta com os pré socráticos emancipou-se da superstição. Mas no fundo, será que, o "primeiro homem" já carregaria consigo todo o saber ciência e conhecimentos que hoje conhecemos e que há-de inevitavelmente aumentar? Não será que aqueles que vieram depois o que fizeram não foi mais do que tomar consciência (descobrir) do estava neles? Como fez o tal "primeiro homem" quando tomou consciência da sua própria existência, se descobriu?
Vasco penso que tudo está intimamente interligado, se "confusão" parece existir é porque não queremos aceitar a existência das "pontes", que teimamos, em querer substituir por muros, numa abordagem analítica em vez de sistémica, do universo "humano" e não só.
Zambujal, 16 de Setembro de 2007
Na minha opinião, a grande questão que se coloca é a super especialização (saber quase tudo sobre quase nada) que a sociedade de hoje exige. O homem aspira a completar-se, mas é obrigado a não misturar, é-lhe quase que exigido uma abordagem analítica de acerca de tudo. Isto é, temos que analisar as coisas isoladamente, e optar. Penso que na questão religiosa, não se foge à regra.
Criam-se muros em vez de pontes. Talvez, se ao contrário fosse exigida uma análise sistémica, o "paradigma perdido" explanado por Edgar Morin, fosse encontrado.
Senão vejamos. Porque havemos de ter uma só religião ou ideologia quase sempre geradoras de intolerâncias e fanatismos (dogmas e verdades absolutas) quando a integração de todos os saberes adquiridos pela humanidade até hoje são (penso) o caminhar para o que se atribui a "deus" dogmaticamente e que desconhecemos e possivelmente nunca será conhecido. Provavelmente para além do além haverá sempre um além.
O problema é que se à procura de muros em vez de se procurarem pontes. Procura-se o que nos separa em vez daquilo que nos une. Este comportamento cria fracturas em vez de uniões. Isto verifica-se especialmente nas questões religiosas e ideológicas.
Porque motivo se há-de ter uma só religião quando podemos partilhar de todas elas o que cada uma tem de bom para todos?
Será que não existem pontes entre o marxismo, o cristianismo, entropia, a criação, a psicologia, o espiritismo, … ad infinitum? Porque continuamos à procura dos muros?
Parece que a unificação é impossível, mas a teoria do campo parece contrariar isto quando refere que tudo está ligado em rede. Veja-se as implicações a nível global, que tem um peno distúrbio na economia dos EUA. Esse distúrbio não implica alterações de comportamento de quase todos? Até ao extremo de haverem suicídios e crimes relacionados com esse pequeno distúrbio económico, os juros aumentam e há sempre alguém que desespera por não poder cumprir os seus compromissos assumidos com credores.
A teoria do caos (um leve bater de asas duma borboleta na China provoca um furacão na América do Norte) também nos conduz á percepção de que tudo está interligado.
Poeticamente o grande Fernando Pessoa dizia, que sempre que se deixava cair um grão de areia, todo o universo estremecia, não será isto verdade á luz da teoria da gravitação?
Penso que o encontro do homem com ele próprio só acontecerá quando ele tomar consciência que é parte integrante do sistema universal e não é possível existir desintegrado desse sistema que possivelmente é o infinito absoluto a que Descartes chamava a perfeição porque por mais que se lhe retire ou acrescente ele continua imutável por ser infinito. Pode ser que este sistema infinito a que chamamos universo seja o deus que nunca o homem poderá conhecer, por ser parte integrante e actuante nele (teoria dos fractais).
Em 1879 a psicologia só se emancipou da filosofia e esta com os pré socráticos emancipou-se da superstição. Mas no fundo, será que, o "primeiro homem" já carregaria consigo todo o saber ciência e conhecimentos que hoje conhecemos e que há-de inevitavelmente aumentar? Não será que aqueles que vieram depois o que fizeram não foi mais do que tomar consciência (descobrir) do estava neles? Como fez o tal "primeiro homem" quando tomou consciência da sua própria existência, se descobriu?
Vasco penso que tudo está intimamente interligado, se "confusão" parece existir é porque não queremos aceitar a existência das "pontes", que teimamos, em querer substituir por muros, numa abordagem analítica em vez de sistémica, do universo "humano" e não só.
Zambujal, 16 de Setembro de 2007
Noite de Fados
Noite de Fados - No passado Sábado, 13 de Outubro, a Associação Cultural e Recreativa do Zambujal, levou a efeito a anunciada Noite de Fados, que ao encher o Salão com amigos e sócios da ACRZ, foi um êxito numa maravilhosa noite que se prolongou até de madrugada, (duas da manhã).
Este evento consistiu numa primeira parte, preenchida com o fado castiço de Lisboa na voz da fadista da Mouraria, Odete Rocha. Na segunda parte que teve início à meia noite, foi a vez de Coimbra, em que o grupo “Velha Guarda Coimbrã” ofereceu aos presentes uma serenata, durante a qual as guitarras portuguesas e as vozes vestidas com o negro das capas da academia, encheram a sala com a musica e os poemas, que dão corpo à nossa alma lusitana e coimbrã, no romantismo e na saudade, que do “Choupal até à Lapa” nos mostra a cidade das tradições e saberes. Pois é na hora da despedida que “Coimbra tem mais encanto” e emocionados os presentes cantaram a despedida terminando com um grande Eeeeeeefe, eeeeRRRre, ah.
Durante o evento foi servido caldo verde, chouriço assado e vinho.
A ACRZ ofereceu a cada elemento do grupo de fados uma miniatura de guitarra artesanal e leiloou outra destas peças que foi arrematada por cento e cinquenta euros para ajudar à conclusão das obras do salão.
Carlos Rebola
Este evento consistiu numa primeira parte, preenchida com o fado castiço de Lisboa na voz da fadista da Mouraria, Odete Rocha. Na segunda parte que teve início à meia noite, foi a vez de Coimbra, em que o grupo “Velha Guarda Coimbrã” ofereceu aos presentes uma serenata, durante a qual as guitarras portuguesas e as vozes vestidas com o negro das capas da academia, encheram a sala com a musica e os poemas, que dão corpo à nossa alma lusitana e coimbrã, no romantismo e na saudade, que do “Choupal até à Lapa” nos mostra a cidade das tradições e saberes. Pois é na hora da despedida que “Coimbra tem mais encanto” e emocionados os presentes cantaram a despedida terminando com um grande Eeeeeeefe, eeeeRRRre, ah.
Durante o evento foi servido caldo verde, chouriço assado e vinho.
A ACRZ ofereceu a cada elemento do grupo de fados uma miniatura de guitarra artesanal e leiloou outra destas peças que foi arrematada por cento e cinquenta euros para ajudar à conclusão das obras do salão.
Carlos Rebola
Melhor aluno
Prémio de melhor aluno – O jovem estudante Johan Lourenço dos Santos, da comunidade do Zambujal, foi distinguido, no dia 12 de Outubro de 2007, com o 1.º prémio de melhor aluno do 9.º ano (2006/2007), prémio instituído pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira.
A comunidade orgulhosa dos seus jovens, que assim se distinguem e são exemplos a seguir, dá os seus parabéns e votos de felicidades, ao ilustre aluno Johan, que depois de frequentar a Escola Pedro Teixeira em Cantanhede, continua os seus estudos em Coimbra, na Escola Secundária José Falcão. Parabéns também aos seus primeiros professores, na escola da família, os seus pais, Carlos Duarte dos Santos e Lúcia Pereira Lourenço dos Santos.
quarta-feira, setembro 19, 2007
Baldios e pastorícia no Zambujal (I)
Baldios e pastorícia no Zambujal
Baldio o que é?
“O conceito de "terreno baldio" remonta aos primórdios da existência de Portugal como nação de fronteiras bem definidas. Desde cedo que os monarcas se preocuparam com o "uso" destinado aos baldios e prepararam legislação que preenchesse lacunas no respeitante à sua utilização.
O baldio era um terreno de uso comunitário indispensável à economia agrícola de subsistência e assento na pastorícia, fornecendo essencialmente as lenhas, o estrume e as pastagens.”
Fonte: http://www.gppaa.min-agricultura.pt/infoco/10/tema1.html
"No sentido popular, o baldio é o terreno inculto que não pertence a ninguém, noção que se explica pela sua origem e função históricas. Esta distinção não tem só relevância jurídica."
Fonte: Castro, Armando, "Estudos de História Sócio-Económica de Portugal", Editorial Inova, Porto.
“Nestes últimos tempos, dos baldios muito se tem falado, mas pouco se tem concretizado. A própria rendibilidade dos baldios tem sido posta em causa. Falar do baldio é, portanto, uma tarefa delicada. Assunto cadastralmente complicado, socialmente melindroso e politicamente adiado, a sua discussão assume, também por isso, pertinência e actualidade.
Os baldios são uma realidade jurídica, económica e social de remotas origens, no quadro da sociedade agrária portuguesa, que ocupam, actualmente, uma área de cerca de 400 mil hectares. “
Fonte: http://www.gppaa.min-agricultura.pt/infoco/10/tema2.html
Ver também - http://www.gppaa.min-agricultura.pt/infoco/10/tema3.html
“A Lei dos Baldios, foi aprovada pela Lei 68/93, de 4 de Setembro. Os baldios são terrenos possuídos e geridos por comunidades locais, que são constituídas pelo conjunto dos moradores (compartes) de uma ou mais freguesias que, segundo os usos e costumes, têm direito ao uso e fruição do baldio. Os terrenos baldios podem ser utilizados por qualquer um dos compartes em diversas finalidades distintas, como seja, apascentação de gados, recolha de lenhas, culturas etc. Os terrenos baldios não podem ser vendidos, sendo os actos ou negócios jurídicos de apropriação ou apossamento dos terrenos baldios feridos de nulidade, nos termos gerais do direito, de acordo com o art. 4º.O uso ou fruição dos baldios é aproveitado pelos compartes e processa-se de acordo com as suas deliberações ou, supletivamente, de acordo com os usos ou costumes. O uso e a fruição dos baldios obedece a planos de utilização, que visam a utilização racional dos recursos do baldio e atendem a critérios económicos e ambientais (art. 6º).Os baldios podem ser objecto de cessão de exploração, nos termos do art. 10º, designadamente para efeitos de povoamento ou exploração florestal e deve ter-se em conta o seu impacte ambiental.A extinção dos baldios pode ser provocada por declaração unânime dos compartes, por expropriação (art. 29º) ou alienação voluntária (art. 31º).A organização e funcionamento dos baldios é regulada no capítulo III.”
Ver - http://www.diramb.gov.pt/data/basedoc/TXT_LN_988_2_0001.htm#b0003
Compilação de Carlos Rebola
Baldio o que é?
“O conceito de "terreno baldio" remonta aos primórdios da existência de Portugal como nação de fronteiras bem definidas. Desde cedo que os monarcas se preocuparam com o "uso" destinado aos baldios e prepararam legislação que preenchesse lacunas no respeitante à sua utilização.
O baldio era um terreno de uso comunitário indispensável à economia agrícola de subsistência e assento na pastorícia, fornecendo essencialmente as lenhas, o estrume e as pastagens.”
Fonte: http://www.gppaa.min-agricultura.pt/infoco/10/tema1.html
"No sentido popular, o baldio é o terreno inculto que não pertence a ninguém, noção que se explica pela sua origem e função históricas. Esta distinção não tem só relevância jurídica."
Fonte: Castro, Armando, "Estudos de História Sócio-Económica de Portugal", Editorial Inova, Porto.
“Nestes últimos tempos, dos baldios muito se tem falado, mas pouco se tem concretizado. A própria rendibilidade dos baldios tem sido posta em causa. Falar do baldio é, portanto, uma tarefa delicada. Assunto cadastralmente complicado, socialmente melindroso e politicamente adiado, a sua discussão assume, também por isso, pertinência e actualidade.
Os baldios são uma realidade jurídica, económica e social de remotas origens, no quadro da sociedade agrária portuguesa, que ocupam, actualmente, uma área de cerca de 400 mil hectares. “
Fonte: http://www.gppaa.min-agricultura.pt/infoco/10/tema2.html
Ver também - http://www.gppaa.min-agricultura.pt/infoco/10/tema3.html
“A Lei dos Baldios, foi aprovada pela Lei 68/93, de 4 de Setembro. Os baldios são terrenos possuídos e geridos por comunidades locais, que são constituídas pelo conjunto dos moradores (compartes) de uma ou mais freguesias que, segundo os usos e costumes, têm direito ao uso e fruição do baldio. Os terrenos baldios podem ser utilizados por qualquer um dos compartes em diversas finalidades distintas, como seja, apascentação de gados, recolha de lenhas, culturas etc. Os terrenos baldios não podem ser vendidos, sendo os actos ou negócios jurídicos de apropriação ou apossamento dos terrenos baldios feridos de nulidade, nos termos gerais do direito, de acordo com o art. 4º.O uso ou fruição dos baldios é aproveitado pelos compartes e processa-se de acordo com as suas deliberações ou, supletivamente, de acordo com os usos ou costumes. O uso e a fruição dos baldios obedece a planos de utilização, que visam a utilização racional dos recursos do baldio e atendem a critérios económicos e ambientais (art. 6º).Os baldios podem ser objecto de cessão de exploração, nos termos do art. 10º, designadamente para efeitos de povoamento ou exploração florestal e deve ter-se em conta o seu impacte ambiental.A extinção dos baldios pode ser provocada por declaração unânime dos compartes, por expropriação (art. 29º) ou alienação voluntária (art. 31º).A organização e funcionamento dos baldios é regulada no capítulo III.”
Ver - http://www.diramb.gov.pt/data/basedoc/TXT_LN_988_2_0001.htm#b0003
Compilação de Carlos Rebola
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baldios
segunda-feira, setembro 10, 2007
Cronologia enviada ao IGAT
Numa tentativa de compreendermos a atitude da Câmara Municipal de Cantanhede perante esta situação criamos a seguinte, lista síntese de “análise” de documentos a que tivemos acesso, por requerimentos em 2 de Fevereiro de 2007 e 7 de Março de 2007, na CMC (Ver Doc n.º 16 e n.º 17) e outros que recebemos ou enviamos, numa ordem cronológica colocando-a á consideração de V. Exa. Senhor Inspector-geral da IGAT.
20-10-1977
O industrial da construção civil Sr. xxxxxxxxx em 20 de Outubro de 1977 requer à CMC o licenciamento para construção de forno de cal e anexos (construção nunca concretizada) no terreno descrito na matriz sob o n.º 18194, descrito na conservatória do Registo Predial de Cantanhede pelo Ministério Público e actualmente penhorado, sendo o exequente o MP e o executado “Santos & Cruz, Limitada” (empresa do ramo construção civil do Sr. xxxxxxxxxx. (ver Doc n. 24 da Conservatória Predial de Cantanhede) foi penhorado o terreno 18194 e não o terreno descrito na matriz com o artigo 18192, por não pertencer ao Sr. xxxxxxxxx e, porque nunca poderia ser penhorado pela sua natureza de baldio. No requerimento o Sr. xxxxxxxx substitui a confrontação do terreno a poente Câmara Municipal por Estrada Camarária.
(Ver requerimento em confronto com descrição da certidão de teor e descrição na Conservatória Predial. Doc.s n.º 1, n.º 25c, n.º 25c e n.º 24)
13-03-1978
A secretaria da CMC em 12 de Março de 1978 informa o Presidente da Câmara que . “… dá a entender que parte do terreno está a ser ocupado pelo senhor acima mencionado” (xxxxxxx). (Ver Doc n. 2)
18-04-1978
O Senhor Presidente da CMC pede a notificação do Sr. xxxxxxxx para apresentar os títulos de propriedade. Nota manuscrita no requerimento para forno de cal, de 20 de Outubro de 1977. (ver Doc. n.º 1)
26-06-1978
O Sr. xxxxxxxx esclarece “que o forno de cal e anexos serão construídos “apenas no cabeço” ou seja nos terrenos que comprou”.Ver nota manuscrita no referido requerimento . O “cabeço” cota de 117 metros na carta militar (Ver Doc n.º 15b) é a parte mais elevada do local onde se situam os terrenos 18193 e 18194 únicas propriedades do Sr xxxxxxxx naquele local confinando ambas com o terreno 18192 da CMC e não com a Estrada Camarária (EM 586) como referiu no requerimento à CMC para licenciamento das obras. (Ver Doc. n.º 1)
01-07-1981
A CMC dá deferimento ao seguinte requerimento “construção de um muro junto à estrada caminho público e entre inquelinos para vedação de um terreno no lugar de Zambujal” o requerimento é reapreciado e um muro incompleto é construído no terreno da CMC inscrito na matriz sob o n. 18192 na berma da EM586. Como se pode ver no Doc. n.º 10 esta foi a única licença levantada pelo Sr. xxxxxxxxx, industrial da construção civil interessado em construir um forno de cal no “cabeço” isto é nos terrenos que comprou. Veja-se Doc. n.º 1, é claro que a estratégia (ocupar o terreno camarário) com a construção deste muro em 1893 parece ter sido conseguida pelo menos de acordo com os actuais pareceres da CMC que parece não querer assumir essa responsabilidade porque seria uma atitude que “configuraria um venire contra factum proprium, que é uma das formas em que se manifesta o abuso do direito” em 26 de Abril de 2007 (ver Doc. n.º 22 fl.3). Dá a ideia que não é possível corrigir qualquer erro evocando esta figura do direito. O que devemos então dizer do ocupante, Sr. xxxxxxxxx que a partir de 25 de Outubro de 2005 começou a lavrar o terreno 18192 (que nunca fora intervencionado para fins agrícolas, para nada colher, esta situação foi denunciada à CMC, a data coincide com a altura em que foram pedidos esclarecimentos na Câmara sobre esta situação (Ver Doc. n.º 18 e N.º 20).
Até há pouco tempo todas as construções feitas no local pelo Sr. xxxxxxxxx estavam ilegais, algumas delas embargadas, é claro menos o famoso trecho de muro que deveria ser entre inquilinos e foi “licenciado” pela própria CMC num terreno, localizado vagamente pelo requerente, no Zambujal, “calhou” ser no terreno 18192 da própria Câmara. No nosso modo de ver o Doc. n.º 10 é por assim dizer o espelho dum certo “modus operandis” neste caso concreto.
No mesmo Doc. n.º 10 diz-se “Que os terrenos foram adquiridos pelo requerente” a CMC nunca se preocupou em saber da construção dum muro ilegal em terreno publico baldio descrito na matriz sob o n.º 18192 com a área descrita de 8420 (oito mil quatrocentos e vinte) metros quadrados em seu nome fazendo este terreno parte do seu cadastro de bens imóveis, como a própria CMC afirma na sua informação de 17 de Julho de 2006. (doc n.º 13) desconhece-se, exibição pelo Sr. xxxxxxxxx, do título de propriedade do terreno baldio 18192, onde construiu um muro na berma da EM 586.
15-02-1983
O referido terreno foi objecto de proposta de compra à CMC pelo Sr. José de Oliveira Gonçalves em 15/2/83. A CMC não pode vender o terreno por se tratar de baldio. O terreno objecto da proposta é o terreno da CMC, não os terrenos do Sr. xxxxxxxxxx. (Ver proposta dirigida ao Senhor Presidente da CMC. Doc n.º 4)
17-03-1983
Os terrenos foram considerados baldios e ocupados pelo Sr. xxxxxxxxxx e outros, em informação da Secretaria da CMC dirigida ao Sr. Presidente da mesma em 17 de Março de 1983 nos seguintes termos: “Cumpre-me informar V. Exª que após averiguações por mim feitas, se poderá concluir que se trata de terreno baldio no sítio da Fonte Seca com a área talvez superior a 2 hectares indicados na carta de José de Oliveira Gonçalves,…. (Ver Doc n.º 5)
30-03-1983
A CMC não aceitou a proposta nos seguintes termos “não é possível considerar a venda do terreno supracitado, dada a sua natureza de baldio.” Vide notas manuscritas no verso da carta do Sr. José Gonçalves ( ver doc n. 11) e ofício n.º 1151 de 30/3/83 da CMC (ver doc n.º 6)
12-05-1983
Nesta reunião da Câmara (Doc. n.º 7) foi apreciado o processo do Sr. José de Oliveira Gonçalves (Docs. n.º 4 e n.º 5 ). Nesta reunião aparece misturada a construção do muro no terreno publico baldio (terreno 18192) da CMC com as inexistentes obras da fábrica de blocos que antes eram do forno de cal, A câmara deliberou a demolição das obras porque “cuja construção foi iniciada em terreno baldio municipal” o que é verdade para o muro não o é para a fábrica de blocos que não existia mas sobre esta fábrica de blocos foi requerida licença de construção no terreno de que era proprietário, no “cabeço” cota 117 metros na carta militar. Também aqui não “soube” acautelar o que era de acautelar o seu património, terreno público baldio inscrito na matriz sob o n.º 18192 no qual fora construído ilegalmente esse muro, que muito bem mandara demolir, mas que nunca fora demolido, aliás como nunca fora demolida qualquer obra iniciada no local pelo Sr. xxxxxxxxxx, como ainda hoje se pode verificar. Este comportamento foi denunciado várias vezes como desafio ás autoridades, policiais judiciais e autárquicas. Esta mistura de situações diferentes (construção do muro em baldio propriedade da CMC e pseudo construção de fábrica de blocos ou forno de cal em propriedade particular) deu como resultado a revogação da deliberação, porque a obra que nunca fora iniciada (o forno de cal ou fábrica de blocos) não estava em terreno baldio mas o muro estava e está. A CMC hoje diz que sobre a qual não há nada a fazer por se tratar, de “venire contra factum proprium” se tentassem desfazer o erro (Doc. n.º 22 fl. 3) até, aqui, a CMC diz que o terreno é baldio, ao reconhecer o erro cometido, como já o dissera em 30 de Março de 1983 (Ver Doc. n.º 6). Segundo esta perspectiva, os erros assim cometidos pelo “poder local” não podem ser corrigidos, favorecendo qualquer particular, neste caso um industrial da construção civil, em prejuízo da população e de toda uma comunidade, como é o caso.
17-05-1983
O Sr. xxxxxxxxxx, no cumprimento da deliberação da reunião da Câmara em 12 de Maio de 1983, é notificado (Doc n.º 8) para demolir os muros e fábrica de blocos, esta fruto da metamorfose do forno de cal que tinha alvará da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e não da CMC (ver Doc. n.º 10 fl. 3 ponto 3b). Claro que não demoliu a fábrica de blocos que não existia nem o muro que ainda se encontra construído no terreno público baldio da CMC 18192. O Sr. xxxxxxxxxxx apresentou na CMC uma esposição que mereceu do chefe da secretaria da Câmara o exposto no (Doc. n.º 10) onde continua misturado (por omissão) o terreno publico baldio descrito em nome da Câmara Municipal sob o n.º matricial 18192 com os terrenos particulares do Sr. xxxxxxxxxxx.
26-05-1983
Em 26 de Maio de 1983 o Sr. xxxxxxxx é notificado para “proceder à demolição dos muros e da fábrica de blocos sita no Zambujal, deste concelho, cuja construção foi iniciada em terreno baldio Municipal,…” das obras mencionadas só fora iniciada a construção do muro no terreno da CMC 18192 junto da EM 586 que nunca fora demolido. (Ver doc n.º 9 e doc n.º 10)
20-06-1983
Em 20 de Junho o Sr. xxxxxxxxxx adquire por escritura o terreno descrito na matriz sob o n.º 18193 com a área de quatro mil e novecentos e trinta metros quadrados (4930 m2) nesta escritura a confrontação a poente, que é com a Câmara Municipal foi alterada para “caminho” não estando assim de acordo com a realidade e nem com a descrição matricial. (Ver Doc. nº 23 e n.º 25b)
05-08-1983
Após a análise da exposição do Sr. xxxxxxxxxxxxx e uma ida ao local de pessoas que parece-nos não “viram” que o muro estava construído no terreno público baldio (18192) na berma da EM 586, mas também não viram a fábrica de blocos “forno de cal” (porque esta não existe, nem existiu nunca) a Câmara Municipal, em 5 de Agosto de 1983, deliberou pela revogação da deliberação de 12 de Maio de 1983. (Doc n.º 12).
Atendendo ao que fora escrito pela CMC na informação de 26 de Abril de 2007 (Doc n.º 22) deparamos, assim o entendemos, com a figura de abuso de direito referida naquela informação.
Desconhecemos qualquer outra deliberação a revogar a decisão de 5 de Agosto de 1983.
09-05-2003
O presidente da Direcção da Associação Cultural e Recreativa do Zambujal, solicita á CMC uma “Acção de reivindicação da Câmara Municipal nos seus terrenos no Zambujal zona do Monte Grande” referindo-se na planta que enviou em anexo aos terrenos em causa, os terrenos da Câmara Municipal 18181 e 18192. (Ver Doc. n.º 19)
2006-02-15 Após várias tentativas, verbais e escritas desde 2003, solicitando a resolução da situação de ocupação de terrenos públicos e intervenções inadequadas nesses terrenos, situados na Reserva Ecológica Nacional, sem que nunca se obtivesse resposta (Doc. n.º 14) optou-se por recorrer à IGAT. No espírito da Agenda 21 é preciso agir localmente, é o acumular constante de pequenos erros que se está a tornar ameaça global.
17-07-2006
Os terrenos 18181 e 18192 foram considerados pela Divisão Jurídica da Câmara Municipal de Cantanhede (CMC) como sendo pertença do município de Cantanhede. “Efectivamente, os terrenos inscritos na matriz sob os artigos 18192 e 18181 pertencem ao município de Cantanhede” informação de 17 de Julho de 2006 (folha 2 ponto 3) da Divisão Jurídica. (Ver Doc n.º 13). Pela informação actual da mesma CMC e passado que é um ano houve alterações de propriedade.
17-07-2006
O terreno ocupado encontra-se na REN e tem sido intervencionado em desacordo com o estatuído para a mesma Reserva Ecológica Nacional. A divisão de Justiça no ponto 5 folha 4 da informação de 17 de Julho de 2006 diz que “Há que averiguar se esta afirmação é verdadeira”. Pois esta informação está disponível ao público através da consulta do PDM no SIG CM da CMC e é atestada em segundos em, http://sig.cm-cantanhede.pt/sxv51/presentation/v0/a4_int.asp?escala=2358. Ainda não houve, por parte da CMC, qualquer intervenção consequente no local. (Ver Doc. n.º 15a)
07-08-2006
A junta de Freguesia de Cadima através do seu Presidente solicita ao Presidente da CMC através do ofício (JF/0252/2006) de 07-08-2006 “assunto: ocupação abusiva – Baldio no lugar do Zambujal” no sentido de “Porque nos parece uma situação de claro abuso e usurpação de propriedade alheia, vimos por este meio solicitar a V. Exa. Que se digne efectuar as diligências tidas por convenientes”. (Ver Doc n.º 20)
09-04-2007
Foi enviada à CMC uma exposição e requerimento numa tentativa de esclarecer a CMC sobre a situação dos terrenos baldios 18181 e 18192, sitos na Fonte Seca (Monte Grande) inscritos no cadastro matricial em nome da Câmara Municipal. (Ver Doc. n.º 21)
26-04-2007
Oficio da CMC de 26 de Abril de 2007 respondendo á exposição de 9 de Abril de 2007 no qual se diz no ponto 3 folha 1 “Cabe aqui referir que quem tem que provar a sua titularidade – pública ou privada ou até a pertença ao regime de baldios – não é quem ocupa, mas quem reivindica …” tentamos provar que os terrenos são baldios públicos como é convicção da maioria da população do Zambujal e que pertencem á CMC por estarem inscritos na matriz e no cadastro de bens imóveis da mesma (Ver Doc. n.º 10). A CMC pelos vistos não quer reivindicar o património que é dela e consequentemente de todos os munícipes e que se encontra ocupado por particulares em prejuízo de todos. Como sou um cidadão comum e confio nas aptidões e perícias técnicas dos serviços da minha autarquia, mas esta me responde assim e diz-me no seu ofício da Divisão jurídica de 24 – 08-06 (Doc n.º 13 fl. 1) “que as características do assunto em apreço tornam-no particularmente complexo …” e como nada de concreto foi feito, apelo ao Senhor Inspector-Geral da Inspecção Geral da Administração do Território que seja aberto um inquérito para apuramento da verdade.
2007-05-31 Também está em causa a ocupação ilegal, por particulares, do terreno baldio descrito no cadastro dos bens imóveis da Câmara Municipal de Cantanhede com o n.º matricial 18181 com a área de 3500 (três mil e quinhentos) metros quadrados no sítio de Monte Grande designado “mato” e que a Câmara Municipal de Cantanhede também não esclarece no comunicado de 17-04-07. (Ver certidão de teor Doc. n.º 25d)
Estávamos, convencidos e confiantes, que em qualquer altura a Câmara Municipal de Cantanhede, iria delimitar os terrenos públicos por não poderem ser possuídos por usucapião, ou qualquer outro negócio jurídico. Tal confiança foi abalada quando a partir do momento o Sr. xxxxxxxxxx, lavrou o terreno público baldio (terreno que nunca fora amanhado) da CMC e esta não tomou qualquer acção após a respectiva e imediata denúncia.
Parece-nos, pela “análise” dos documentos que houve desautorização de alguns serviços camarários, nomeadamente dos serviços de fiscalização, com consequências negativas para a comunidade que neles confia.
Zambujal, 10 de Agosto de 2007
Carlos Alberto Rebola Pereira
20-10-1977
O industrial da construção civil Sr. xxxxxxxxx em 20 de Outubro de 1977 requer à CMC o licenciamento para construção de forno de cal e anexos (construção nunca concretizada) no terreno descrito na matriz sob o n.º 18194, descrito na conservatória do Registo Predial de Cantanhede pelo Ministério Público e actualmente penhorado, sendo o exequente o MP e o executado “Santos & Cruz, Limitada” (empresa do ramo construção civil do Sr. xxxxxxxxxx. (ver Doc n. 24 da Conservatória Predial de Cantanhede) foi penhorado o terreno 18194 e não o terreno descrito na matriz com o artigo 18192, por não pertencer ao Sr. xxxxxxxxx e, porque nunca poderia ser penhorado pela sua natureza de baldio. No requerimento o Sr. xxxxxxxx substitui a confrontação do terreno a poente Câmara Municipal por Estrada Camarária.
(Ver requerimento em confronto com descrição da certidão de teor e descrição na Conservatória Predial. Doc.s n.º 1, n.º 25c, n.º 25c e n.º 24)
13-03-1978
A secretaria da CMC em 12 de Março de 1978 informa o Presidente da Câmara que . “… dá a entender que parte do terreno está a ser ocupado pelo senhor acima mencionado” (xxxxxxx). (Ver Doc n. 2)
18-04-1978
O Senhor Presidente da CMC pede a notificação do Sr. xxxxxxxx para apresentar os títulos de propriedade. Nota manuscrita no requerimento para forno de cal, de 20 de Outubro de 1977. (ver Doc. n.º 1)
26-06-1978
O Sr. xxxxxxxx esclarece “que o forno de cal e anexos serão construídos “apenas no cabeço” ou seja nos terrenos que comprou”.Ver nota manuscrita no referido requerimento . O “cabeço” cota de 117 metros na carta militar (Ver Doc n.º 15b) é a parte mais elevada do local onde se situam os terrenos 18193 e 18194 únicas propriedades do Sr xxxxxxxx naquele local confinando ambas com o terreno 18192 da CMC e não com a Estrada Camarária (EM 586) como referiu no requerimento à CMC para licenciamento das obras. (Ver Doc. n.º 1)
01-07-1981
A CMC dá deferimento ao seguinte requerimento “construção de um muro junto à estrada caminho público e entre inquelinos para vedação de um terreno no lugar de Zambujal” o requerimento é reapreciado e um muro incompleto é construído no terreno da CMC inscrito na matriz sob o n. 18192 na berma da EM586. Como se pode ver no Doc. n.º 10 esta foi a única licença levantada pelo Sr. xxxxxxxxx, industrial da construção civil interessado em construir um forno de cal no “cabeço” isto é nos terrenos que comprou. Veja-se Doc. n.º 1, é claro que a estratégia (ocupar o terreno camarário) com a construção deste muro em 1893 parece ter sido conseguida pelo menos de acordo com os actuais pareceres da CMC que parece não querer assumir essa responsabilidade porque seria uma atitude que “configuraria um venire contra factum proprium, que é uma das formas em que se manifesta o abuso do direito” em 26 de Abril de 2007 (ver Doc. n.º 22 fl.3). Dá a ideia que não é possível corrigir qualquer erro evocando esta figura do direito. O que devemos então dizer do ocupante, Sr. xxxxxxxxx que a partir de 25 de Outubro de 2005 começou a lavrar o terreno 18192 (que nunca fora intervencionado para fins agrícolas, para nada colher, esta situação foi denunciada à CMC, a data coincide com a altura em que foram pedidos esclarecimentos na Câmara sobre esta situação (Ver Doc. n.º 18 e N.º 20).
Até há pouco tempo todas as construções feitas no local pelo Sr. xxxxxxxxx estavam ilegais, algumas delas embargadas, é claro menos o famoso trecho de muro que deveria ser entre inquilinos e foi “licenciado” pela própria CMC num terreno, localizado vagamente pelo requerente, no Zambujal, “calhou” ser no terreno 18192 da própria Câmara. No nosso modo de ver o Doc. n.º 10 é por assim dizer o espelho dum certo “modus operandis” neste caso concreto.
No mesmo Doc. n.º 10 diz-se “Que os terrenos foram adquiridos pelo requerente” a CMC nunca se preocupou em saber da construção dum muro ilegal em terreno publico baldio descrito na matriz sob o n.º 18192 com a área descrita de 8420 (oito mil quatrocentos e vinte) metros quadrados em seu nome fazendo este terreno parte do seu cadastro de bens imóveis, como a própria CMC afirma na sua informação de 17 de Julho de 2006. (doc n.º 13) desconhece-se, exibição pelo Sr. xxxxxxxxx, do título de propriedade do terreno baldio 18192, onde construiu um muro na berma da EM 586.
15-02-1983
O referido terreno foi objecto de proposta de compra à CMC pelo Sr. José de Oliveira Gonçalves em 15/2/83. A CMC não pode vender o terreno por se tratar de baldio. O terreno objecto da proposta é o terreno da CMC, não os terrenos do Sr. xxxxxxxxxx. (Ver proposta dirigida ao Senhor Presidente da CMC. Doc n.º 4)
17-03-1983
Os terrenos foram considerados baldios e ocupados pelo Sr. xxxxxxxxxx e outros, em informação da Secretaria da CMC dirigida ao Sr. Presidente da mesma em 17 de Março de 1983 nos seguintes termos: “Cumpre-me informar V. Exª que após averiguações por mim feitas, se poderá concluir que se trata de terreno baldio no sítio da Fonte Seca com a área talvez superior a 2 hectares indicados na carta de José de Oliveira Gonçalves,…. (Ver Doc n.º 5)
30-03-1983
A CMC não aceitou a proposta nos seguintes termos “não é possível considerar a venda do terreno supracitado, dada a sua natureza de baldio.” Vide notas manuscritas no verso da carta do Sr. José Gonçalves ( ver doc n. 11) e ofício n.º 1151 de 30/3/83 da CMC (ver doc n.º 6)
12-05-1983
Nesta reunião da Câmara (Doc. n.º 7) foi apreciado o processo do Sr. José de Oliveira Gonçalves (Docs. n.º 4 e n.º 5 ). Nesta reunião aparece misturada a construção do muro no terreno publico baldio (terreno 18192) da CMC com as inexistentes obras da fábrica de blocos que antes eram do forno de cal, A câmara deliberou a demolição das obras porque “cuja construção foi iniciada em terreno baldio municipal” o que é verdade para o muro não o é para a fábrica de blocos que não existia mas sobre esta fábrica de blocos foi requerida licença de construção no terreno de que era proprietário, no “cabeço” cota 117 metros na carta militar. Também aqui não “soube” acautelar o que era de acautelar o seu património, terreno público baldio inscrito na matriz sob o n.º 18192 no qual fora construído ilegalmente esse muro, que muito bem mandara demolir, mas que nunca fora demolido, aliás como nunca fora demolida qualquer obra iniciada no local pelo Sr. xxxxxxxxxx, como ainda hoje se pode verificar. Este comportamento foi denunciado várias vezes como desafio ás autoridades, policiais judiciais e autárquicas. Esta mistura de situações diferentes (construção do muro em baldio propriedade da CMC e pseudo construção de fábrica de blocos ou forno de cal em propriedade particular) deu como resultado a revogação da deliberação, porque a obra que nunca fora iniciada (o forno de cal ou fábrica de blocos) não estava em terreno baldio mas o muro estava e está. A CMC hoje diz que sobre a qual não há nada a fazer por se tratar, de “venire contra factum proprium” se tentassem desfazer o erro (Doc. n.º 22 fl. 3) até, aqui, a CMC diz que o terreno é baldio, ao reconhecer o erro cometido, como já o dissera em 30 de Março de 1983 (Ver Doc. n.º 6). Segundo esta perspectiva, os erros assim cometidos pelo “poder local” não podem ser corrigidos, favorecendo qualquer particular, neste caso um industrial da construção civil, em prejuízo da população e de toda uma comunidade, como é o caso.
17-05-1983
O Sr. xxxxxxxxxx, no cumprimento da deliberação da reunião da Câmara em 12 de Maio de 1983, é notificado (Doc n.º 8) para demolir os muros e fábrica de blocos, esta fruto da metamorfose do forno de cal que tinha alvará da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e não da CMC (ver Doc. n.º 10 fl. 3 ponto 3b). Claro que não demoliu a fábrica de blocos que não existia nem o muro que ainda se encontra construído no terreno público baldio da CMC 18192. O Sr. xxxxxxxxxxx apresentou na CMC uma esposição que mereceu do chefe da secretaria da Câmara o exposto no (Doc. n.º 10) onde continua misturado (por omissão) o terreno publico baldio descrito em nome da Câmara Municipal sob o n.º matricial 18192 com os terrenos particulares do Sr. xxxxxxxxxxx.
26-05-1983
Em 26 de Maio de 1983 o Sr. xxxxxxxx é notificado para “proceder à demolição dos muros e da fábrica de blocos sita no Zambujal, deste concelho, cuja construção foi iniciada em terreno baldio Municipal,…” das obras mencionadas só fora iniciada a construção do muro no terreno da CMC 18192 junto da EM 586 que nunca fora demolido. (Ver doc n.º 9 e doc n.º 10)
20-06-1983
Em 20 de Junho o Sr. xxxxxxxxxx adquire por escritura o terreno descrito na matriz sob o n.º 18193 com a área de quatro mil e novecentos e trinta metros quadrados (4930 m2) nesta escritura a confrontação a poente, que é com a Câmara Municipal foi alterada para “caminho” não estando assim de acordo com a realidade e nem com a descrição matricial. (Ver Doc. nº 23 e n.º 25b)
05-08-1983
Após a análise da exposição do Sr. xxxxxxxxxxxxx e uma ida ao local de pessoas que parece-nos não “viram” que o muro estava construído no terreno público baldio (18192) na berma da EM 586, mas também não viram a fábrica de blocos “forno de cal” (porque esta não existe, nem existiu nunca) a Câmara Municipal, em 5 de Agosto de 1983, deliberou pela revogação da deliberação de 12 de Maio de 1983. (Doc n.º 12).
Atendendo ao que fora escrito pela CMC na informação de 26 de Abril de 2007 (Doc n.º 22) deparamos, assim o entendemos, com a figura de abuso de direito referida naquela informação.
Desconhecemos qualquer outra deliberação a revogar a decisão de 5 de Agosto de 1983.
09-05-2003
O presidente da Direcção da Associação Cultural e Recreativa do Zambujal, solicita á CMC uma “Acção de reivindicação da Câmara Municipal nos seus terrenos no Zambujal zona do Monte Grande” referindo-se na planta que enviou em anexo aos terrenos em causa, os terrenos da Câmara Municipal 18181 e 18192. (Ver Doc. n.º 19)
2006-02-15 Após várias tentativas, verbais e escritas desde 2003, solicitando a resolução da situação de ocupação de terrenos públicos e intervenções inadequadas nesses terrenos, situados na Reserva Ecológica Nacional, sem que nunca se obtivesse resposta (Doc. n.º 14) optou-se por recorrer à IGAT. No espírito da Agenda 21 é preciso agir localmente, é o acumular constante de pequenos erros que se está a tornar ameaça global.
17-07-2006
Os terrenos 18181 e 18192 foram considerados pela Divisão Jurídica da Câmara Municipal de Cantanhede (CMC) como sendo pertença do município de Cantanhede. “Efectivamente, os terrenos inscritos na matriz sob os artigos 18192 e 18181 pertencem ao município de Cantanhede” informação de 17 de Julho de 2006 (folha 2 ponto 3) da Divisão Jurídica. (Ver Doc n.º 13). Pela informação actual da mesma CMC e passado que é um ano houve alterações de propriedade.
17-07-2006
O terreno ocupado encontra-se na REN e tem sido intervencionado em desacordo com o estatuído para a mesma Reserva Ecológica Nacional. A divisão de Justiça no ponto 5 folha 4 da informação de 17 de Julho de 2006 diz que “Há que averiguar se esta afirmação é verdadeira”. Pois esta informação está disponível ao público através da consulta do PDM no SIG CM da CMC e é atestada em segundos em, http://sig.cm-cantanhede.pt/sxv51/presentation/v0/a4_int.asp?escala=2358. Ainda não houve, por parte da CMC, qualquer intervenção consequente no local. (Ver Doc. n.º 15a)
07-08-2006
A junta de Freguesia de Cadima através do seu Presidente solicita ao Presidente da CMC através do ofício (JF/0252/2006) de 07-08-2006 “assunto: ocupação abusiva – Baldio no lugar do Zambujal” no sentido de “Porque nos parece uma situação de claro abuso e usurpação de propriedade alheia, vimos por este meio solicitar a V. Exa. Que se digne efectuar as diligências tidas por convenientes”. (Ver Doc n.º 20)
09-04-2007
Foi enviada à CMC uma exposição e requerimento numa tentativa de esclarecer a CMC sobre a situação dos terrenos baldios 18181 e 18192, sitos na Fonte Seca (Monte Grande) inscritos no cadastro matricial em nome da Câmara Municipal. (Ver Doc. n.º 21)
26-04-2007
Oficio da CMC de 26 de Abril de 2007 respondendo á exposição de 9 de Abril de 2007 no qual se diz no ponto 3 folha 1 “Cabe aqui referir que quem tem que provar a sua titularidade – pública ou privada ou até a pertença ao regime de baldios – não é quem ocupa, mas quem reivindica …” tentamos provar que os terrenos são baldios públicos como é convicção da maioria da população do Zambujal e que pertencem á CMC por estarem inscritos na matriz e no cadastro de bens imóveis da mesma (Ver Doc. n.º 10). A CMC pelos vistos não quer reivindicar o património que é dela e consequentemente de todos os munícipes e que se encontra ocupado por particulares em prejuízo de todos. Como sou um cidadão comum e confio nas aptidões e perícias técnicas dos serviços da minha autarquia, mas esta me responde assim e diz-me no seu ofício da Divisão jurídica de 24 – 08-06 (Doc n.º 13 fl. 1) “que as características do assunto em apreço tornam-no particularmente complexo …” e como nada de concreto foi feito, apelo ao Senhor Inspector-Geral da Inspecção Geral da Administração do Território que seja aberto um inquérito para apuramento da verdade.
2007-05-31 Também está em causa a ocupação ilegal, por particulares, do terreno baldio descrito no cadastro dos bens imóveis da Câmara Municipal de Cantanhede com o n.º matricial 18181 com a área de 3500 (três mil e quinhentos) metros quadrados no sítio de Monte Grande designado “mato” e que a Câmara Municipal de Cantanhede também não esclarece no comunicado de 17-04-07. (Ver certidão de teor Doc. n.º 25d)
Estávamos, convencidos e confiantes, que em qualquer altura a Câmara Municipal de Cantanhede, iria delimitar os terrenos públicos por não poderem ser possuídos por usucapião, ou qualquer outro negócio jurídico. Tal confiança foi abalada quando a partir do momento o Sr. xxxxxxxxxx, lavrou o terreno público baldio (terreno que nunca fora amanhado) da CMC e esta não tomou qualquer acção após a respectiva e imediata denúncia.
Parece-nos, pela “análise” dos documentos que houve desautorização de alguns serviços camarários, nomeadamente dos serviços de fiscalização, com consequências negativas para a comunidade que neles confia.
Zambujal, 10 de Agosto de 2007
Carlos Alberto Rebola Pereira
Zambujal terrenos publicos (delapidação) e Escolas
Zambujal, 12 de Abril de 2007
Exmo Senhor
Presidente da Junta de Freguesia de Cadima
Parabéns pela sua vontade em desenvolver a agricultura e turismo, na nossa Freguesia de Cadima, demonstrada publicamente na entrevista ao jornal “Independente de Cantanhede” na edição de ontem, 11 de Abril. Tem o meu apoio e disponibilidade, no âmbito das minhas possibilidades de cidadão comum. Cadima tem todas as potencialidades para ser vila e Centro duma Freguesia em franco desenvolvimento. É preciso a coragem que demonstrou, mas sobretudo ser perseverante, para vencer os obstáculos que sempre teimam em surgir tantas vezes sem que entendamos o seu porquê, (porque sem razão de ser). Vou falar do Zambujal que bem conhece.
O Zambujal está a crescer graças aos seus empreendedores habitantes e empresários.
Actualmente estão em construção várias habitações novas, outras tantas foram habitadas já este ano, a industria de carpintaria é um facto de qualidade e dinamismo, que há muito ultrapassou as fronteiras da zona centro, assim como, a industria dos mármores para a construção, campas, lareiras e decoração é uma realidade que nos orgulha, a industria da serralharia e da arte de trabalhar o ferro, serviços de mecânica e industria da construção civil, também continuam em desenvolvimento, a agricultura e silvicultura, com uma boa mancha de vinha e floresta, também contribui para o desenvolvimento do Zambujal, e por tudo isto o Zambujal, actualmente, é uma aldeia procurada para nela se habitar e também para aqui se fazerem bons negócios.
Assim, julgo, que tendo o Zambujal potencialidades e, um amplo espaço comunal, que precisa ser protegido e usufruído por todos, deve procurar, com a iniciativa e ajuda das Autarquias e outras entidades públicas, presididas por pessoas com vontade e competências em avançar com propostas arrojadas e exequíveis, nem sempre de grandes exigências financeiras, como aquelas que o Senhor Presidente enuncia na sua entrevista, no sentido de desenvolverem infra-estruturas que melhorem a qualidade de vida dos seus actuais habitantes como daqueles que nos procuram, sugiro as seguintes duma forma informal:
A criação dum complexo escolar no Monte Grande integrando espaços desportivos, recreativos e culturais já existentes, com espaços públicos e que tenha em conta as crianças em idade pré escolar, os jovens e idosos, desenvolvendo assim este extremo da Freguesia, podendo aglutinar pelo menos três escolas, a de Zambujal, Fornos e Casal, sem prejuízo dos projectos centrais (Cadima) e do outro extremo da Freguesia (Olhos da Fervença).
A criação dum parque verde e temático de interesse concelhio (Um parque de carácter lúdico, cultural e pedagógico é possível, temos como feliz exemplo o PROSEPE na Zona industrial de Cantanhede) no eixo Monte Grande Rodelos Chão do pousio até ao limite da Freguesia cerca de 50 mil metros quadrados. Paleontologia, Geologia (horst de Cantanhede), nascentes de água e fontes antigas, fonte perto, rodelos, fonte seca e Fonte Má já desaparecida, infelizmente e que não deve ser exemplo. A Memória da Terra e a memória dos homens na História recente (ocupação romana), têm aqui encontro marcado, constituindo, património ambiental e cultural. Sendo pertinente, como é sabido, a proposta de classificação como Imóvel de Interesse Municipal, os Afloramentos Geológicos do Jurássico Médio, existentes no referido eixo que inclui terrenos públicos designados por pastagens da “Fazenda Nacional”, além da divisão geográfica das bacias do Vouga e Mondego, são a fronteira mais a Nascente, dos aquíferos que alimentam os Olhos da Fervença (segundo estudos da Universidade de Aveiro). Nesta zona existem sinais evidentes de ocupação romana, que esperam estudo aprofundado e pluridisciplinar e que merecem ser protegidas da nossa iletrada insensibilidade.
Estas são algumas sugestões que a serem tidas em conta, irão contribuir para o desenvolvimento da Freguesia como V. Ex.a e, muito bem, deseja e quer com vontade declarada na entrevista. Conte desde já com a minha disponibilidade. Os custos da implementação destas sugestões serão sempre menores que o seu abandono. É com sincera vontade de contribuir para o desenvolvimento e qualidade de vida, da nossa Freguesia, que lhe escrevo estas linhas sem quaisquer pretensões bairristas.
Com os melhores cumprimentos
Carlos Alberto Rebola Pereira
Nota - Esta carta não mereceu qualquer resposta da Junta de Freguesia
Exmo Senhor
Presidente da Junta de Freguesia de Cadima
Parabéns pela sua vontade em desenvolver a agricultura e turismo, na nossa Freguesia de Cadima, demonstrada publicamente na entrevista ao jornal “Independente de Cantanhede” na edição de ontem, 11 de Abril. Tem o meu apoio e disponibilidade, no âmbito das minhas possibilidades de cidadão comum. Cadima tem todas as potencialidades para ser vila e Centro duma Freguesia em franco desenvolvimento. É preciso a coragem que demonstrou, mas sobretudo ser perseverante, para vencer os obstáculos que sempre teimam em surgir tantas vezes sem que entendamos o seu porquê, (porque sem razão de ser). Vou falar do Zambujal que bem conhece.
O Zambujal está a crescer graças aos seus empreendedores habitantes e empresários.
Actualmente estão em construção várias habitações novas, outras tantas foram habitadas já este ano, a industria de carpintaria é um facto de qualidade e dinamismo, que há muito ultrapassou as fronteiras da zona centro, assim como, a industria dos mármores para a construção, campas, lareiras e decoração é uma realidade que nos orgulha, a industria da serralharia e da arte de trabalhar o ferro, serviços de mecânica e industria da construção civil, também continuam em desenvolvimento, a agricultura e silvicultura, com uma boa mancha de vinha e floresta, também contribui para o desenvolvimento do Zambujal, e por tudo isto o Zambujal, actualmente, é uma aldeia procurada para nela se habitar e também para aqui se fazerem bons negócios.
Assim, julgo, que tendo o Zambujal potencialidades e, um amplo espaço comunal, que precisa ser protegido e usufruído por todos, deve procurar, com a iniciativa e ajuda das Autarquias e outras entidades públicas, presididas por pessoas com vontade e competências em avançar com propostas arrojadas e exequíveis, nem sempre de grandes exigências financeiras, como aquelas que o Senhor Presidente enuncia na sua entrevista, no sentido de desenvolverem infra-estruturas que melhorem a qualidade de vida dos seus actuais habitantes como daqueles que nos procuram, sugiro as seguintes duma forma informal:
A criação dum complexo escolar no Monte Grande integrando espaços desportivos, recreativos e culturais já existentes, com espaços públicos e que tenha em conta as crianças em idade pré escolar, os jovens e idosos, desenvolvendo assim este extremo da Freguesia, podendo aglutinar pelo menos três escolas, a de Zambujal, Fornos e Casal, sem prejuízo dos projectos centrais (Cadima) e do outro extremo da Freguesia (Olhos da Fervença).
A criação dum parque verde e temático de interesse concelhio (Um parque de carácter lúdico, cultural e pedagógico é possível, temos como feliz exemplo o PROSEPE na Zona industrial de Cantanhede) no eixo Monte Grande Rodelos Chão do pousio até ao limite da Freguesia cerca de 50 mil metros quadrados. Paleontologia, Geologia (horst de Cantanhede), nascentes de água e fontes antigas, fonte perto, rodelos, fonte seca e Fonte Má já desaparecida, infelizmente e que não deve ser exemplo. A Memória da Terra e a memória dos homens na História recente (ocupação romana), têm aqui encontro marcado, constituindo, património ambiental e cultural. Sendo pertinente, como é sabido, a proposta de classificação como Imóvel de Interesse Municipal, os Afloramentos Geológicos do Jurássico Médio, existentes no referido eixo que inclui terrenos públicos designados por pastagens da “Fazenda Nacional”, além da divisão geográfica das bacias do Vouga e Mondego, são a fronteira mais a Nascente, dos aquíferos que alimentam os Olhos da Fervença (segundo estudos da Universidade de Aveiro). Nesta zona existem sinais evidentes de ocupação romana, que esperam estudo aprofundado e pluridisciplinar e que merecem ser protegidas da nossa iletrada insensibilidade.
Estas são algumas sugestões que a serem tidas em conta, irão contribuir para o desenvolvimento da Freguesia como V. Ex.a e, muito bem, deseja e quer com vontade declarada na entrevista. Conte desde já com a minha disponibilidade. Os custos da implementação destas sugestões serão sempre menores que o seu abandono. É com sincera vontade de contribuir para o desenvolvimento e qualidade de vida, da nossa Freguesia, que lhe escrevo estas linhas sem quaisquer pretensões bairristas.
Com os melhores cumprimentos
Carlos Alberto Rebola Pereira
Nota - Esta carta não mereceu qualquer resposta da Junta de Freguesia
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Cartas aos autarcas
domingo, setembro 09, 2007
“Ministra da Educação considera “dramático” o abandono escolar.”
“Ministra da Educação considera “dramático” o abandono escolar.”
In "Diário as Beiras" de 7Set.07
As minhas questões suscitadas pelo título:
- Porque será?
- Quem são essas crianças que abandonam as escolas?
- Serão as crianças das famílias abastadas?
- Será que as escolas deixaram de existir, ou se afastaram das criançase as deslocações são caras e difíceis?
- Será que para essas crianças o acesso à escola virtual na Internet é mais fácil e melhor, sendo assim um falso problema, o abandono escolar?
- Será o abandono escolar uma confirmação da teoria de Masllow?
- Não era Masllow que ao explicar a sua pirâmide das necessidades humanas, dizia que a educação e formação vinham muito depois da resolução da questão da sobrevivência, o mais baixo degrau dessa pirâmide?
- Será que estamos a voltar ao tempo em que as famílias não tinham meios ou formação suficientes para educar os filhos?
- Será que uma das tantas “comissões de estudo” já chegou a uma conclusão com a chave da resolução do problema de fundo, que poderá ser a causa fundamental do abandono escolar?
- Alguém sabe o que causa tão “dramática” situação?
In "Diário as Beiras" de 7Set.07
As minhas questões suscitadas pelo título:
- Porque será?
- Quem são essas crianças que abandonam as escolas?
- Serão as crianças das famílias abastadas?
- Será que as escolas deixaram de existir, ou se afastaram das criançase as deslocações são caras e difíceis?
- Será que para essas crianças o acesso à escola virtual na Internet é mais fácil e melhor, sendo assim um falso problema, o abandono escolar?
- Será o abandono escolar uma confirmação da teoria de Masllow?
- Não era Masllow que ao explicar a sua pirâmide das necessidades humanas, dizia que a educação e formação vinham muito depois da resolução da questão da sobrevivência, o mais baixo degrau dessa pirâmide?
- Será que estamos a voltar ao tempo em que as famílias não tinham meios ou formação suficientes para educar os filhos?
- Será que uma das tantas “comissões de estudo” já chegou a uma conclusão com a chave da resolução do problema de fundo, que poderá ser a causa fundamental do abandono escolar?
- Alguém sabe o que causa tão “dramática” situação?
quinta-feira, junho 07, 2007
Cantar as Janeiras
O Grupo Etnográfico Cantou as Janeiras na Câmara Municipal, no salão do Clube União Vilanovense em Vila Nova e no Zambujal desejando um bom ano a todos.
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Do site acrz - http://acrz.com.sapo.pt/
"Queima do Judas" 2007 e comentários
Zambujal, 9-04-07
Récita sobre Judas – todos os anos, na noite de Sábado de Aleluia, no Zambujal é revivida uma tradição, na qual é recordada á população a existência de valores que devem ser preservados e vividos, tais como: a sabedoria, a lealdade, o amor, a honra e a justiça.
A tradição foi cumprida no Sábado passado com a colaboração e organização da ACRZ.
Um grupo de crianças e jovens ofereceu aos muitos conterrâneos e forasteiros presentes no Largo da Capela do Zambujal, uma pequena récita na qual representaram, algumas figuras bíblicas que condenaram o acto de traição de Judas Iscariotes, lembrando que há valores que nunca devem ser substituídos ou mesmo esquecidos.
A récita exibida, recriou uma assembleia, intemporal, constituída pelos seguintes personagens bíblicas: Profeta Elias, o que evoca o fogo divino que purifica; Rei David que personifica a coragem e a razão sobre o despotismo e força bruta de Golias; Pilatos com poder para salvar inocentes, mas que lhes volta as costas, lavando as mãos; Apóstolo João sempre leal e amoroso, amigo sincero; Sara a mulher modelo; Pedro aquele que três vezes por medo se acobardou, mas que se tornou exemplo de coragem na defesa dos indefesos; Rebeca que tarde foi mãe e a bênção de Isaac para Jacob preparou. Todos eles na sua sabedoria discutiram e condenaram o acto ignóbil da traição, neste nosso tempo em que os trinta dinheiros parecem conseguir mover todas as montanhas. Caifás e Judas Iscariotes este por fim arrependido, foram duramente criticados, nesta Assembleia de Personalidades intemporais e por isso mesmo actuais. Foi dito a Judas Iscariotes “podes guardar esse dinheiro que ai tens. O oiro da traição pertence ao traidor, como o riso à inocência e o aroma à flor…”
Depois o fogo purificador, destrói o que simboliza a traição e, todos os males, que em nós se podem alojarem.
Esta tradição, em que o profano e religioso se parecem confundir, culmina com a luz e alegria do fogo de artifício.
Carlos Rebola (editado na Boa Nova)
Comentário e esclarecimento do nosso consócio Álvaro de Jesus
Caríssimos Conterrâneos:
Quando estive convosco em 21 de Abril passado, nessa grandiosa Noite de Fados de Coimbra que realizámos, na nossa Associação, com o meu Grupo "Velha Guarda Coimbrã", era minha intenção, dado que vi no Sábado de Alelúia um 'Boneco Símbolo' espetado num pau de pinheiro no largo da Capela, falar-vos do Apóstolo de Jesus, Judas Iscariotes, mas... como o momento não era oportuno, não o fiz.
Porém, considerando as fotos colocadas na página da nossa Associação, sobre a 'queima do judas', enquanto Cristão e, também, na qualidade de Sacerdote da Ordem de Melchizedek, não posso nem devo ficar calado!
Caríssimos Amigos:
As Tradições devem ser respeitadas, mas... como tudo na vida, para que se respeitem e mantenham, ter-se-á de aferir que Valores estão em causa, isto é, que valores representam, defendem e/ou valorizam essas Tradições!
A dita 'queima do judas', como tradição, sabendo-se a quem ela se refere, não pode ser respeitada nem mantida, pois que, em verdade, ofende Valores Espirituais que, desde sempre, caem na alçada de um Direito Potestativo, correspondente a uma nossa Obrigação, pois nos cumpre respeitá-los.
Informo os que não sabem que, o Apóstolo Judas Iscariotes é, desde há muito tempo, MESTRE, estando junto de JESUS e ao Seu Serviço, embora não se identifique quando se comunica com terráqueos pelo dom da mediunidade!
Ele errou, não como se julga e diz, mas sim, por ser o mais intelectual e o mais político de todos os Apóstolos de Jesus de Nazaré, e, apesar de saber que Jesus era o Messias, tinha-O como Político e futuro Rei dos Judeus (ISRAEL).
Ouvia Jesus dizer: 'O Meu Reino não é deste mundo', mas... pensou sempre que seria bluf de Jesus... que na hora exacta, Jesus assumiria o Seu Reino terreno!
Ademais, diga-se, Judas Iscariotes, pela sua cultura e posição social, tinha contactos regulares com os Homens do Sinédrio, advogando, algumas vezes, junto desses juízes, a causa de Jesus e de Seus Apóstolos, sempre que sabia da intenção do Sinédrio em os punir.
Portanto, por diversas vezes, Judas Iscariotes 'salvou o pêlo' junto do Sinédrio, aos seus companheiros Apóstolos.
Quando beijou Jesus, identificando-o aos ditos Homens do Sinédrio, longe estava Judas de saber as verdadeiras intenções desses juízes. Sabemos que Judas Iscariotes desejava, e pensava que os juízes do Sinédrio também queriam que Jesus assumisse o Seu REINO perante eles, na Terra de Israel, facto que iria 'correr' com os Romanos.
Mas, a intenção verdadeira, sempre escondida dos juízes do Sinédrio era outra e, somente depois de Judas ver Jesus PRESO... é que deu conta... é que viu... o erro em que tinha caído e, não aguentando o 'tranco'... a dor... matou-se!
Suicidou-se, não por odiar Jesus, mas SIM por O AMAR! Por ter visto que, afinal, tinha traído Aquele que Ele muito Amava.
Se Judas desejasse a morte de Jesus, achais que se suicidaria? A história continua mal contada... mas... também aqui, essa mentira, terá, brevemente, o seu fim.
Acresce dizer-vos que Judas Iscariotes, numa de suas reencarnações posteriores, foi Joana d'Arc. Morrendo na fogueira às ordens de um Bispo Católico, apenas por ser Médium e por falar com o Arcanjo Miguel.
Ou seja, DEUS dá os dons... e esses bispos... numa posição de anti-Cristo, como se fossem donos da Vida e dos Dons, matam quem os recebe de DEUS e os traz na reencarnação!...
Posto isto, dizei-me:
É lícita a tradição de: 'queimar o judas'?
É um acto Cristão?
Digno de alguém que se afirma Cristão?
Pensem e... depois de ajuizardes, libertai-vos dessa triste tradição, remetendo-a para as calendas gregas... do esquecimento!
Com Amizade sincera, e, na Fraternidade, sou,
Manuel Álvaro da Silva de Jesus
(Sacerdote da Ordem de Melchizedek)
PS.- Não comento os paramentos religiosos de uma igreja que vi nas fotos... porque, se o fizesse... teria que chamar alguém à pedra!
Prefiro ignorar... mas, Alguém viu e registou!
Essa igreja não é, desde os anos 70 (Século XX), a minha!
Hoje, sigo, apenas, JESUS SANANDA, liberto de fantasias!
***
Agradeço, assumindo, que se dê a devida publicidade a esta mensagem.
Obrigado,
Álvaro
Récita sobre Judas – todos os anos, na noite de Sábado de Aleluia, no Zambujal é revivida uma tradição, na qual é recordada á população a existência de valores que devem ser preservados e vividos, tais como: a sabedoria, a lealdade, o amor, a honra e a justiça.
A tradição foi cumprida no Sábado passado com a colaboração e organização da ACRZ.
Um grupo de crianças e jovens ofereceu aos muitos conterrâneos e forasteiros presentes no Largo da Capela do Zambujal, uma pequena récita na qual representaram, algumas figuras bíblicas que condenaram o acto de traição de Judas Iscariotes, lembrando que há valores que nunca devem ser substituídos ou mesmo esquecidos.
A récita exibida, recriou uma assembleia, intemporal, constituída pelos seguintes personagens bíblicas: Profeta Elias, o que evoca o fogo divino que purifica; Rei David que personifica a coragem e a razão sobre o despotismo e força bruta de Golias; Pilatos com poder para salvar inocentes, mas que lhes volta as costas, lavando as mãos; Apóstolo João sempre leal e amoroso, amigo sincero; Sara a mulher modelo; Pedro aquele que três vezes por medo se acobardou, mas que se tornou exemplo de coragem na defesa dos indefesos; Rebeca que tarde foi mãe e a bênção de Isaac para Jacob preparou. Todos eles na sua sabedoria discutiram e condenaram o acto ignóbil da traição, neste nosso tempo em que os trinta dinheiros parecem conseguir mover todas as montanhas. Caifás e Judas Iscariotes este por fim arrependido, foram duramente criticados, nesta Assembleia de Personalidades intemporais e por isso mesmo actuais. Foi dito a Judas Iscariotes “podes guardar esse dinheiro que ai tens. O oiro da traição pertence ao traidor, como o riso à inocência e o aroma à flor…”
Depois o fogo purificador, destrói o que simboliza a traição e, todos os males, que em nós se podem alojarem.
Esta tradição, em que o profano e religioso se parecem confundir, culmina com a luz e alegria do fogo de artifício.
Carlos Rebola (editado na Boa Nova)
Comentário e esclarecimento do nosso consócio Álvaro de Jesus
Caríssimos Conterrâneos:
Quando estive convosco em 21 de Abril passado, nessa grandiosa Noite de Fados de Coimbra que realizámos, na nossa Associação, com o meu Grupo "Velha Guarda Coimbrã", era minha intenção, dado que vi no Sábado de Alelúia um 'Boneco Símbolo' espetado num pau de pinheiro no largo da Capela, falar-vos do Apóstolo de Jesus, Judas Iscariotes, mas... como o momento não era oportuno, não o fiz.
Porém, considerando as fotos colocadas na página da nossa Associação, sobre a 'queima do judas', enquanto Cristão e, também, na qualidade de Sacerdote da Ordem de Melchizedek, não posso nem devo ficar calado!
Caríssimos Amigos:
As Tradições devem ser respeitadas, mas... como tudo na vida, para que se respeitem e mantenham, ter-se-á de aferir que Valores estão em causa, isto é, que valores representam, defendem e/ou valorizam essas Tradições!
A dita 'queima do judas', como tradição, sabendo-se a quem ela se refere, não pode ser respeitada nem mantida, pois que, em verdade, ofende Valores Espirituais que, desde sempre, caem na alçada de um Direito Potestativo, correspondente a uma nossa Obrigação, pois nos cumpre respeitá-los.
Informo os que não sabem que, o Apóstolo Judas Iscariotes é, desde há muito tempo, MESTRE, estando junto de JESUS e ao Seu Serviço, embora não se identifique quando se comunica com terráqueos pelo dom da mediunidade!
Ele errou, não como se julga e diz, mas sim, por ser o mais intelectual e o mais político de todos os Apóstolos de Jesus de Nazaré, e, apesar de saber que Jesus era o Messias, tinha-O como Político e futuro Rei dos Judeus (ISRAEL).
Ouvia Jesus dizer: 'O Meu Reino não é deste mundo', mas... pensou sempre que seria bluf de Jesus... que na hora exacta, Jesus assumiria o Seu Reino terreno!
Ademais, diga-se, Judas Iscariotes, pela sua cultura e posição social, tinha contactos regulares com os Homens do Sinédrio, advogando, algumas vezes, junto desses juízes, a causa de Jesus e de Seus Apóstolos, sempre que sabia da intenção do Sinédrio em os punir.
Portanto, por diversas vezes, Judas Iscariotes 'salvou o pêlo' junto do Sinédrio, aos seus companheiros Apóstolos.
Quando beijou Jesus, identificando-o aos ditos Homens do Sinédrio, longe estava Judas de saber as verdadeiras intenções desses juízes. Sabemos que Judas Iscariotes desejava, e pensava que os juízes do Sinédrio também queriam que Jesus assumisse o Seu REINO perante eles, na Terra de Israel, facto que iria 'correr' com os Romanos.
Mas, a intenção verdadeira, sempre escondida dos juízes do Sinédrio era outra e, somente depois de Judas ver Jesus PRESO... é que deu conta... é que viu... o erro em que tinha caído e, não aguentando o 'tranco'... a dor... matou-se!
Suicidou-se, não por odiar Jesus, mas SIM por O AMAR! Por ter visto que, afinal, tinha traído Aquele que Ele muito Amava.
Se Judas desejasse a morte de Jesus, achais que se suicidaria? A história continua mal contada... mas... também aqui, essa mentira, terá, brevemente, o seu fim.
Acresce dizer-vos que Judas Iscariotes, numa de suas reencarnações posteriores, foi Joana d'Arc. Morrendo na fogueira às ordens de um Bispo Católico, apenas por ser Médium e por falar com o Arcanjo Miguel.
Ou seja, DEUS dá os dons... e esses bispos... numa posição de anti-Cristo, como se fossem donos da Vida e dos Dons, matam quem os recebe de DEUS e os traz na reencarnação!...
Posto isto, dizei-me:
É lícita a tradição de: 'queimar o judas'?
É um acto Cristão?
Digno de alguém que se afirma Cristão?
Pensem e... depois de ajuizardes, libertai-vos dessa triste tradição, remetendo-a para as calendas gregas... do esquecimento!
Com Amizade sincera, e, na Fraternidade, sou,
Manuel Álvaro da Silva de Jesus
(Sacerdote da Ordem de Melchizedek)
PS.- Não comento os paramentos religiosos de uma igreja que vi nas fotos... porque, se o fizesse... teria que chamar alguém à pedra!
Prefiro ignorar... mas, Alguém viu e registou!
Essa igreja não é, desde os anos 70 (Século XX), a minha!
Hoje, sigo, apenas, JESUS SANANDA, liberto de fantasias!
***
Agradeço, assumindo, que se dê a devida publicidade a esta mensagem.
Obrigado,
Álvaro
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quarta-feira, março 28, 2007
Arte de Xávega (pesca tradicional e ecológica), Tocha e Mira
Foto de Herminio Rebola
Na Praia da Tocha e na Praia de Mira pratica-se um processo de pesca que é ancestral, tal noutros tempos era a agricultura, aqui a safra e colheita do mar era de subsistência. As redes eram puxadas `a mão pelos veraneantes que no fim eram compensados com um pequeno monte de “petinga” ou carapauzinho que o "arrais?" fazia na areia. Na Praia de Mira as redes e o barco eram puxados por juntas de bois, hoje são os tractores que fazem o trabalho pesado.
Na Praia da Tocha e na Praia de Mira pratica-se um processo de pesca que é ancestral, tal noutros tempos era a agricultura, aqui a safra e colheita do mar era de subsistência. As redes eram puxadas `a mão pelos veraneantes que no fim eram compensados com um pequeno monte de “petinga” ou carapauzinho que o "arrais?" fazia na areia. Na Praia de Mira as redes e o barco eram puxados por juntas de bois, hoje são os tractores que fazem o trabalho pesado.
As pessoas ontem e hoje juntam-se para ver o que veio na rede, sardinha, cavala, carapau e um ou outro peixe mais fino (nobre) como o robalo.
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praia de mira
domingo, janeiro 07, 2007
Carta ao Director da Boa Nova
O Sr. Licinio Gaspar escreveu a seguinte carta ao Director da "Boa Nova". À qual respondi usando o meu direito de resposta
Esclarecimento à gente do Zambujal e Fornos
Recebemos, do nosso dedicado correspondente na freguesia de Cadima, Licínio Gaspar, o seguinte pedido de esclarecimento: «Como é do conhecimento, dos mais velhos, estou ligado ao jornal "Boa Nova" há cerca de 50 anos.
Ao longo de todo esse tempo tenho procurado estar presente nas festas do padroeiros do Zambujal e Fornos e ultimamente tirei algumas fotos que, posteriormente, ofereci aos seus mordomos. Eventos esses onde tenho granjeado algumas amizades.
Tenho, também, nos últimos anos, ido aos festivais do Rancho Folclórico "Os Malmequeres" e do Grupo Etnográfico de Danças e Cantares, onde sou sempre bem recebido - e até chamado ao palco com as individualidades presentes - para falar em nome do mais antigo e querido órgão de informação do concelho de Cantanhede; posteriormente passei a ir aos eventos levados a cabo pela A.C.R. do Zambujal, onde nunca tive as atenções atrás referidas, ficando com a ideia de que ali não era preciso. Contudo, peio correio, remeti umas fotos que tive a oportunidade de tirar num dos acontecimentos a que tive a oportunidade de apreciar. E, tempos depois, p sr. Carlos Rebola passou pela minha residência para me agradecer a remessa das fotos e pedir autorização para começar a publicar algumas notícias da A.C.R do Zambujal nas notícias de Cadima. Ao que acedi. Ultimamente ultrapassou o combinado - o que muito me entristeceu -, e criou, inclusive, melindres em pessoas das comunidades do Zambujal e Fomos.
Formulo votos de que tudo volte, de novo, à posição inicial. Isto é a remeter, apenas, o noticiário referente à Associação a que se encontra ligado. O resto enquanto Deus me der vida e saúde (conforme instruções da redacção) ficará a meu encargo»."
A minha resposta
Na edição da Boa Nova de 7 de Dezembro, na coluna “Cartas ao Director”, o Sr. Licínio Gaspar a quem eu Carlos Rebola nunca faltei ao respeito, escreveu sob o título “Esclarecimento à Gente do Zambujal e Fornos” que me deixou perplexo, assim como àqueles que me abordaram, e não foram poucos, muito confusos com o titulado esclarecimento. Esperei por duas edições da Boa Nova na esperança de ver alguma explicação do Sr. Licínio Gaspar ou da Redacção da Boa Nova sobre o que eu Carlos Rebola, porque me excedi, “melindrou pessoas do Zambujal e Fornos”, o que fica no ar com aquela cartas, são insinuações de que escrevi algo de grave e ofensivo. Assim sinto-me no direito e obrigação de dizer o seguinte:
- Tudo o que enviei para a redacção da Boa Nova foi publicado, porque por princípio estava de acordo com a carta editorial da Boa Nova que sempre foi de inspiração cristã e bem.
- Agradeci fotos ao Sr. Licínio Gaspar e ele agradeceu-me fotos a mim, faz parte da conduta normal de pessoas de bem e civilizadas.
- Na mesma linha de cortesia solicitei ao Sr. Licínio Gaspar correspondeste da coluna de Cadima se poderia utilizar a mesma coluna para correspondência do Zambujal, (não dos Fornos), com a consciência de que a decisão da publicação ou não, pertence sempre à Redacção da Boa Nova.
- Nunca alguém me disse que ficara melindrado com o que escrevi. O que escrevo sobre o Zambujal é a pensar no bem da nossa comunidade que me é querida. Tudo o que enviei à Boa Nova sobre a nossa terra, foi publicado e por isso pode ser verificado no próprio jornal (nem sempre na coluna de Cadima) e no sítio da Internet da ACRZ.
- Sobre o que é dito da Associação Cultural e Recreativa do Zambujal, é a esta que cabe pronunciar-se, se assim o entender, sei no entanto, que os seus convidados sempre foram bem recebidos.
Carlos Rebola
Esclarecimento à gente do Zambujal e Fornos
Recebemos, do nosso dedicado correspondente na freguesia de Cadima, Licínio Gaspar, o seguinte pedido de esclarecimento: «Como é do conhecimento, dos mais velhos, estou ligado ao jornal "Boa Nova" há cerca de 50 anos.
Ao longo de todo esse tempo tenho procurado estar presente nas festas do padroeiros do Zambujal e Fornos e ultimamente tirei algumas fotos que, posteriormente, ofereci aos seus mordomos. Eventos esses onde tenho granjeado algumas amizades.
Tenho, também, nos últimos anos, ido aos festivais do Rancho Folclórico "Os Malmequeres" e do Grupo Etnográfico de Danças e Cantares, onde sou sempre bem recebido - e até chamado ao palco com as individualidades presentes - para falar em nome do mais antigo e querido órgão de informação do concelho de Cantanhede; posteriormente passei a ir aos eventos levados a cabo pela A.C.R. do Zambujal, onde nunca tive as atenções atrás referidas, ficando com a ideia de que ali não era preciso. Contudo, peio correio, remeti umas fotos que tive a oportunidade de tirar num dos acontecimentos a que tive a oportunidade de apreciar. E, tempos depois, p sr. Carlos Rebola passou pela minha residência para me agradecer a remessa das fotos e pedir autorização para começar a publicar algumas notícias da A.C.R do Zambujal nas notícias de Cadima. Ao que acedi. Ultimamente ultrapassou o combinado - o que muito me entristeceu -, e criou, inclusive, melindres em pessoas das comunidades do Zambujal e Fomos.
Formulo votos de que tudo volte, de novo, à posição inicial. Isto é a remeter, apenas, o noticiário referente à Associação a que se encontra ligado. O resto enquanto Deus me der vida e saúde (conforme instruções da redacção) ficará a meu encargo»."
A minha resposta
Na edição da Boa Nova de 7 de Dezembro, na coluna “Cartas ao Director”, o Sr. Licínio Gaspar a quem eu Carlos Rebola nunca faltei ao respeito, escreveu sob o título “Esclarecimento à Gente do Zambujal e Fornos” que me deixou perplexo, assim como àqueles que me abordaram, e não foram poucos, muito confusos com o titulado esclarecimento. Esperei por duas edições da Boa Nova na esperança de ver alguma explicação do Sr. Licínio Gaspar ou da Redacção da Boa Nova sobre o que eu Carlos Rebola, porque me excedi, “melindrou pessoas do Zambujal e Fornos”, o que fica no ar com aquela cartas, são insinuações de que escrevi algo de grave e ofensivo. Assim sinto-me no direito e obrigação de dizer o seguinte:
- Tudo o que enviei para a redacção da Boa Nova foi publicado, porque por princípio estava de acordo com a carta editorial da Boa Nova que sempre foi de inspiração cristã e bem.
- Agradeci fotos ao Sr. Licínio Gaspar e ele agradeceu-me fotos a mim, faz parte da conduta normal de pessoas de bem e civilizadas.
- Na mesma linha de cortesia solicitei ao Sr. Licínio Gaspar correspondeste da coluna de Cadima se poderia utilizar a mesma coluna para correspondência do Zambujal, (não dos Fornos), com a consciência de que a decisão da publicação ou não, pertence sempre à Redacção da Boa Nova.
- Nunca alguém me disse que ficara melindrado com o que escrevi. O que escrevo sobre o Zambujal é a pensar no bem da nossa comunidade que me é querida. Tudo o que enviei à Boa Nova sobre a nossa terra, foi publicado e por isso pode ser verificado no próprio jornal (nem sempre na coluna de Cadima) e no sítio da Internet da ACRZ.
- Sobre o que é dito da Associação Cultural e Recreativa do Zambujal, é a esta que cabe pronunciar-se, se assim o entender, sei no entanto, que os seus convidados sempre foram bem recebidos.
Carlos Rebola
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